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Novo surto de Covid-19 na Ásia preocupa os mercados financeiros mundiais


Os mercados financeiros em todo o mundo estão acordando para os riscos de outro surto do novo coronavírus. Na Ásia, o mercadoo financeiro foi afetado, nesta terça-feira, pelo aumento de casos do Japão e da Índia, que tiveram desempenho inferior ao de seus pares globais, desde o início de março, exatamente quando pareciam se beneficiar de uma aceleração na recuperação global, segundo publicou a Bloomberg, em seu site.



O índice de ações da Ásia, o MSCI caiu 1,13%, enquanto o índice Nikkei do Japão, exceção na região, fechou em alta de 2,03%.


As moedas das nações afetadas pelo vírus também têm apresentado desempenho inferior àquelas onde as vacinações estão avançando. Ações de empresas dos EUA já registram queda por dois dias consecutivos.



A Organização Mundial da Saúde divulgou, nesta terça-feira, que os casos de contaminação pela Covid-19 estão aumentando em todas as regiões, exceto na Europa. Segundo a OMS, o maior aumento na Ásia, semana passada, foi verificado na Índia, que enfrenta sua maior onda; e no Japão, que chegou perto de declarar situação de emergência, correndo o risco de afetar, inclusive, o planejamento da Olimpíada.

“Os mercados, que se tornaram muito confortáveis com a reabertura do comércio e afrouxaram as restrições sociais, podem estar em risco com qualquer pico e variantes da Covid”, disse, à Bloomberg, Paul Sandhu, chefe de soluções de multiativos da Ásia-Pacífico do BNP Paribas Asset Management. “Os mercados com altas taxas de vacinação contornam um pouco esse risco negativo”.

O índice MSCI AC World caiu todos os dias desta semana, depois de fechar em um recorde de alta na última sexta-feira. O ressurgimento do vírus “pode testar ativos globais, exceto aqueles onde a vacinação já está bem avançada”, disse Joshua Crabb, gerente financeiro sênior da Robeco, em Hong Kong.


“O ressurgimento do vírus na Índia e no Japão parecia ser o principal motivador da venda de ações da Ásia-Pacífico hoje”, disse Margaret Yang, estrategista do DailyFX. “O comércio de reflação parece ter feito uma pausa, dando lugar a portos seguros e nomes defensivos”.


Informações/O Globo

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