top of page
Buscar

Maracás: obras que se arrastam

  • Jornal da Cidade
  • 6 de abr. de 2021
  • 2 min de leitura

O Jornal da Cidade, recebeu denúncias de seus leitores, referente as obras no Município de Maracás, iniciadas no ano passado.

Maracás em meados do 2° semestre de 2020, se transformou em um verdadeiro “canteiro de obras”. Placas erguidas, caçambas de areia, meios fios e paralelepípedos eram despejados em ruas. Trabalhadores nas construções eram vistos trabalhando no turno da noite, e até embaixo de temporais.

Hoje a cidade convive com o descaso. Obras com falta de planejamento, que se arrastam ou simplesmente estão paradas.


Obras paralisadas é destaque a da Rua Major Oscar José de Sá (próximo ao Ginásio Municipal). Obras iniciada no mês de Julho de 2020 com o calçamento da Rua Padre Flamarion, e do trecho em frente à delegacia (que encontra-se bloqueada) há quase um ano.

Há também a praça do Povoado de Pé de Serra, que inclusive nas redes sociais do Gestor, já fizeram reinvindicações.


Outros exemplos, são os Projetos de praças que incluem “quiosques”. Um estudo realizado pela Pediatria do Hospital Universitário da USP apontou que 60% de adolescentes, na faixa dos 17 anos, já faz uso de bebidas alcoólicas. O consumo, segundo o estudo, começa por volta dos 10 anos e, em 20% dos casos, o uso ultrapassa uma dose diária. Já a OMS (Organização Mundial de Saúde), divulgou que mais de 320 mil pessoas entre 15 e 29 anos morrem ao redor do mundo, anualmente, de causas relacionadas ao consumo do álcool(Fonte:NewsLab).


Árvores retiradas por vários motivos. Por serem velhas, exóticas ( Não natural; que não nasceu no país nem na região onde habita; estrangeiro, importado), ou apenas por serem árvores(Apenas 38% de arborização nas vias públicas; Maracás ocupa a 361° colocação de 417 municípios, segundo IBGE).

Outro fato que chama atenção, é mão de obra “importada”. Trabalhadores vindo de outras cidades, quando o município carece de emprego e renda (Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 52.4% da população nessas condições, o que o colocava na posição 168 de 417 dentre as cidades do estado e na posição 915 de 5570 dentre as cidades do Brasil, segundo IBGE,2018).


Aos munícipes, não é apresentado um plano diretor. Conforme os artigos 39º e 40º do Estatuto da Cidade, o plano diretor é “o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana”. É ele quem deve promover o diálogo entre os aspectos físicos/territoriais e os objetivos sociais, econômicos e ambientais que temos para a cidade. Trocando em miúdos, é promover reuniões, discussões, sobre as necessidades do município.

-Mas afinal de contas, o que levou a Gestão a “puxar o freio de mão”?

Tanto o Gestor como a Secretaria de Infraestrutura foram procurados para contribuir na matéria. O Secretário manteve contato. Assim que houver retorno, publicaremos a justificativa.


Informações/Jornal da Cidade/IBGE/NewsLab/Estatuto da Cidade/Redes Sociais

 
 
 

Comments


vertical (1).png
Publicidade
vertical.png

© 2022 Todos os Direitos Reservados

 Por Josi Machado

bottom of page