Maracás: idosa é maltratada em hospital pelo médico e família se revolta; inaceitável
A família de uma idosa, de 70 anos de idade e residente em Maracás, procurou a redação do Jornal da Cidade, para relatar um fato que revoltou os familiares. A fonte nos informou que no feriado de 15 de novembro, uma terça-feira, a idosa foi levada ao Hospital Municipal Dr. Álvaro Bezerra, para atendimento médico, pois a mesma reclamava de fortes dores e solicitou a ajuda de uma de suas filhas. Segundo informações da familiar, a idosa não foi ao seu posto de saúde de origem, que fica localizado no Bairro Aírton Senna, pois o posto está há meses sem médico. Desse modo, como precisava ser examinada e por se tratar de uma idosa (público prioritário em atendimentos), foram para o Hospital e buscaram atendimento na emergência.
O Médico que prestava atendimento no momento, de iniciais A. C. G. S., foi extremamente mal educado e bastante agressivo com a paciente, e chegou a negar atendimento, alegando não se tratar de emergência. Até em momentos de tocar na paciente, foi estúpido, relatou a nossa fonte. O fato abalou de imediato a idosa e a familiar que lhe acompanhava. Em busca de apoio para lidar com a situação, a familiar chamou sua irmã para dar auxílio. Momento em que o médico se sentiu ameaçado e chamou os seguranças do hospital para afastar as filhas da paciente. As duas irmãs tiveram o apoio de alguns profissionais da saúde que lá estavam no momento, e ouviram nos corredores do hospital, que o médico era um profissional renomado e conceituado na região.
Indignadas, as duas irmãs foram denunciar o comportamento reprovável do médico para a Secretária de Saúde do Município, Darlene Rosa. Segundo informações, a secretária foi receptiva e pediu desculpas pelo ocorrido, prometendo apurar os fatos e agir conforme fosse necessário.
O Jornal da Cidade também ouviu a secretária. Darlene nos informou que recebeu a denúncia feita pelas irmãs e lamentou o ocorrido. Disse ainda que ouviu o médico, que tomou ciência da queixa em questão e que foi feita por parte da secretária uma advertência verbal.
Ainda segundo informações de uma das filhas da paciente, a idosa ficou abalada emocionalmente, e os familiares temem pela recusa da idosa em procurar ajuda médica depois desta experiência traumatizante.
O Jornal da Cidade deixa aqui registrado que caso haja necessidade, abre espaços para as partes envolvidas.
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