Elba Ramalho fala sobre nova turnê com Fagner: 'uma verdadeira festa'
- Josi Machado
- 23 de ago. de 2022
- 2 min de leitura

Fonte de inspiração para muitos artistas, o “Rei do Baião”, Luiz Gonzaga, será homenageado com a turnê “Festa”, fruto da união dos trabalhos de Elba Ramalho e Fagner. Sob a direção artística do maestro Zé Américo, o show chega a Salvador neste sábado (27), às 19h, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves.
Ao BN Hall, Elba ressaltou que a vontade de cantar ao lado de Fagner não é algo recente, mas que a brecha para tirar o projeto do papel surgiu somente no último ano. “Há muito tempo eu e Fagner pretendíamos fazer um disco juntos. Há mais de 15 anos que estamos conversando e as agendas eram cheias e acabávamos adiando o projeto. No ano passado, surgiu a oportunidade e o maestro Zé Américo produziu um disco lindo, onde prestamos a nossa homenagem ao Mestre Gonzagão. O show é uma consequência, é uma extensão do disco”, explicou.
“O mercado mudou, os tempos mudaram e já estava na hora de deixar o nosso registro. Eu já havia tocado na obra de Gonzaga em diversas ocasiões, gravei dois discos e um DVD cantando Luiz Gonzaga, e queria muito fazer este projeto com Fagner” destacou Elba.
A cantora também explicou que o nome da turnê vem da composição “Festa”, de Luiz Gonzaga e Gonzaguinha. “Uma música forte, que traduz muito a essência de Gonzaga. Ao mesmo tempo, cantar Gonzaga é sempre uma alegria, uma verdadeira festa”, declarou.
Quanto a criação do repertório para a turnê, Elba admitiu que “foi muito difícil, pois a obra de Gonzaga é vasta”. Na entrevista, ela ainda revelou as composições favoritas entre as canções que ganharão os palcos durante os shows. “‘Estrada do Canindé’ traz uma memória afetiva com a qual me identifico muito. ‘Penha’, que é uma homenagem para Nossa Senhora da Penha, também me toca profundamente”, afirmou.
Além dos sucessos do Rei do Baião, canções que marcaram a carreira de Fagner e Elba também farão parte do show. Entre elas, destaques para “Canteiros”, “Borbulhas de Amor”, “Deslizes”, “Espumas” e “Mucuripe” de Fagner e “Ai que saudade d’ocê”, “Chão de Giz”, “Aconchego”, “Gostoso Demais” e “Frevo Mulher” de Elba.
Informações / Bahia Notícias
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