Copa do Brasil: CRB despacha o Palmeiras


A postura até abatida de Abel Ferreira após a eliminação nos pênaltis para o CRB evidencia o pior momento do Palmeiras sob o comando do português. Desilusão, frustração, vexame...
Fica a gosto de cada um escolher a palavra que melhor define o que foi a inesperada eliminação logo no primeiro confronto da Copa do Brasil, em casa, e depois de fazer 1 a 0 no confronto de ida - o time alagoano devolveu o placar no tempo normal e depois venceu por 4 a 3 nas penalidades.
Nem Abel usou em defesa de sua equipe as 35 chances criadas ao longo do confronto no Allianz Parque. Muitas dessas oportunidades vieram de chutes de longa distância, ou foram travadas pela boa defesa do CRB, que conseguiu fazer com que, apesar do bombardeio, o goleiro Diogo Silva trabalhasse menos do que as estatísticas indicam.
É difícil imaginar que um time com 35 finalizações contra duas do rival, 68% de posse de bola, mais escanteios e mais dribles não tenha conseguido nem um gol. Mas é mais uma prova de que o Palmeiras encontra dificuldades para furar marcações pesadas.
O próprio técnico admitiu que talvez metade desses arremates não tenham sido a melhor decisão a se tomar, mas é fato também que na primeira etapa foram duas chances claríssimas desperdiçadas, com Wesley, na pequena área, e Rony, tirada em cima da linha por Gum, do CRB.
Para piorar, o erro de Victor Luis aos cinco minutos deu o gol e chance de o CRB passar o restante do confronto apenas bloqueando o atual campeão da Copa do Brasil, à espera dos pênaltis, como aconteceu.
Quando há uma frustração tão grande como essa, é natural - e necessário - que seja ligado um sinal de alerta, para correção de rota. Abel mais uma vez viu a equipe piorar após as trocas feitas, algo que já aconteceu na temporada.
Mesmo que desfalcado por lesões e convocações, o técnico tinha opções para fazer o Palmeiras não depender tanto de cruzamentos aleatórios, como foi em boa parte do segundo tempo, depois de um jogo de mais paciência na metade inicial.
Informações/GE

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