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Copa América: Brasil começa com o pé direito



O Brasil fez o básico e venceu a Venezuela na estreia da Copa América, por 3 a 0, gols de Marquinhos, de canhota, Neymar, de pênalti, e Gabigol, de peito. Contra um adversário totalmente desfigurado, que perdeu quase um time inteiro por Covid-19 da última rodada das Eliminatórias, nem um milagre parecia capaz de tornar o jogo duro no jogo desse domingo, no Mané Garrincha.

Sim, porque mesmo com Tite no comando, a "Vinotinto" fez dois jogos difíceis para a Seleção. Na Copa América de 2019, empate por 0 a 0. Nas Eliminatórias, no Morumbi, Roberto Firmino marcou na segunda etapa - na partida com a menor diferença de gols (1 a 0) de todas as seis vitórias brasileiras da classificatória para o Mundial do Catar. Até aqui Tite consegue promover mudanças, testar alternativas de sistema e de jogadores - embora o treinador e a comissão não gostem de tratar como teste as oportunidades que concedem aos atletas - e manter padrão de atuação. Sofre pouquíssimo porque imprime ritmo forte quando perde a bola e vence porque martela para encontrar chances.x 0 Venezuela A ideia da comissão técnica é clara: todos vão jogar nesta Copa América. O que não significa menosprezo à competição nem soberba do Brasil - que atropela os adversários do continente sem passar sufoco nos últimos tempos -, mas é o espaço que se tem para avaliações em competição oficial. O raciocínio é simples: melhor observar na Copa América do que nas Eliminatórias. O treinador teve contra a Venezuela Richarlison no comando do ataque - que é a função sonho de consumo do Pombo. O jogador do Everton tentou de tudo e chegou a marcar em impedimento, mas deixou a impressão de ser mais útil pelos lados do campo. Como foi num lance na segunda etapa, que teve raro contra-ataque, deu drible da vaca no marcador e colocou a bola com força para Neymar. Aliás, Richarlison personifica as ideias da comissão técnica. Do meio para frente, apenas Casemiro e Neymar têm posição mais definida. O que isso quer dizer: Casemiro é o número 1 na proteção da zaga e logo atrás do bloco da frente, enquanto Neymar tem garantida sua liberdade de movimentação. Ora como meia mais recuado, ora pela esquerda. Mas também de 9, quando necessário.

A Seleção treina de tarde no centro de treinamento do Brasiliense e embarca de tarde para o Rio de Janeiro. A delegação vai para a Granja Comary e desce para o Rio de Janeiro na quarta-feira. Dorme na capital e enfrenta o Peru na quinta-feira, pela segunda rodada do grupo B.


Informações/GE




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